quinta-feira, 5 de maio de 2011

Morrer para poder renascer!

Começam a ser divulgados os contornos da negociação entre Portugal e a Troika, e tal como eu já dissera num post anterior, toca a fazer mais furos no cinto que isto vai apertar ainda mais. Nada que não se estivesse a espera, não se mexe nos vencimentos e nos subsídios, mas vai-se buscar o dinheiro em outras coisas que afectam directamente a vida dos Portugueses.

Vamos continuar a sobreviver e não a viver como é o propósito natural de vida, estamos cada vez mais equiparados ao estilo de vida mais animalesca possível em que sobrevivem os mais fortes ( os ricos ) em detrimento dos mais fracos ( os pobres ), é ai que como sempre se vai buscar os fundos para tirar o País das ruas da amargura.

No entanto e como já tinha escrito á uns tempos atrás num post que intitulei: Eu resolvia assim! ( cliquem para ler na íntegra ), algumas das medidas que entraram em vigor eu falei nelas, ao que parece não sou o único a pensar e achar que no nosso caso a única solução é um "vai ou racha".

O que me chamou mais a atenção foram dois pontos que eu também foquei nesse dito texto, as Forças Armadas e os Municípios e Freguesias Portuguesas. Ao que parece vai haver uma redução de 10% nos  efectivos das Forças Armadas, eu defendi a tese que o melhor para Portugal era a unificação dos três ramos. No segundo caso vai ser feita uma redução de Municípios e Freguesias, na altura que escrevi a crónica: Eu resolvia assim! fiz referência a isso mesmo, escrevi isto: "Unificar conselhos e freguesias, isto é o País das tascas e tasquinhas, há mais gente a mandar que a obedecer! É o nosso mal!" Não sou um visionário mas isto está a olhos vistos...

Portugal tem de bater mesmo no fundo para se poder reerguer, não há outro remédio para o nosso problema. Acredito e quero acreditar que com estas medidas extremas, dentro de no máximo dois anos vamos estar muito melhores que agora, mas no entanto precisamos urgentemente de gente competente, rigorosa, determinada e honesta a comandar o barco no rumo certo.

É aqui que vão surgir as maiores dificuldades, os nossos políticos não vão mudar e as suas politicas de favorecimento e desgoverno também não, a menos que haja um controlo rigoroso por parte das entidades internacionais.

Vamos esperar até ao final do verão e ai veremos o estado real em que o País vai ficar com estas medidas, penso que não será preciso esperar muito mais...

PS: Não se esqueçam de participar no inquérito que decorre actualmente no blog. Obrigado!

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