segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Será mesmo a Espanha a próxima vítima?

Zapatero dissolveu hoje o parlamento Espanhol e marcou eleições para o próximo dia 20 de Novembro. O que já se arrastava a algum tempo, acabou por fim por acontecer, em virtude das pressões e de tudo o que têm acontecido recentemente aos nossos vizinhos Espanhóis, as alternativas eram poucas.

No entanto, Zapatero, tal como já havia referido anteriormente, não se vai recandidatar ao cargo de Primeiro-Ministro Espanhol, no meu entender prepara-se mais uma vez para uma viragem politica em Espanha, tal como aconteceu em Portugal, e o partido do Governo deixará de ser o PSOE para voltar a ser o PP, a ver vamos se não terei razão.

Os estado em que se encontra o pais aqui do lado, parece-me que será quase idêntico ao nosso, possivelmente ainda mais grave, a diferença está no poder e influência que eles têm e nós não. Acredito que haverá muito coisa encoberta, tal como havia aqui em Portugal, só que no caso deles também essas situações devem ser mais graves que as que o nosso actual Governo veio a descobrir depois de ocupar o cargo.

Seja como for, e seja qual for o real estado das coisas, o próximo Governo Espanhol têm uma tarefa difícil, talvez mais difícil que teve o novo executivo Português, digo isto porque por cá a ajuda externa já tinha sido pedida, e por lá ainda não o foi, veremos se não terão de fazer o mesmo!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Contas mal contadas...

Um dos assuntos mais falados nos últimos dias, prendem-se com o facto da derrapagem nas contas Portuguesas e com isso no acordo feito com as entidades estrangeiras. Descobriu-se mais dividas, neste caso vindas das contas da Região Autónoma da Madeira, que ao que parece já ascendem aos 2 mil milhões de Euros.

O nosso actual ministro das Finanças, Vítor Gaspar, diz que não é motivo para alarme, mas que a situação complicou-se um pouco, até mesmo os ecos vindos de fora vão nesse sentido, não é grave mas devia ter sido evitado.

De facto, situações como estas devia ser evitadas, então esconde-se dividas que já vêm desde 2006 e nunca ninguém reparou nisto? Onde andou o antigo ministro das Finanças e da Economia? O que andaram a fazer? De facto percebe-se agora o porquê de muitas medidas tomadas pelo novo executivo, tendo em conta as enormes surpresas escondidas pelo anterior. Não se consegue fazer milagres, e tomar conta de um país falido e ainda por cima sem se saber os reais valores das dividas pior ainda.

Agora, dizer que isto não é grave é que me faz um pouco de confusão, se isto não é grave o que é? Já lá diz o outro: Se queres roubar, rouba aos milhões que assim ninguém te apanha, se roubares pouco vais parar a cadeia, isto porque nem um bom advogado consegues comprar...

A impunidade para estas atitudes vai continuar, e a própria legislação protege quem as comete, neste caso o Senhor Alberto João Jardim, que é um dos responsáveis por toda esta situação e vai continuar a governar alegremente a Região da Madeira, e atrevo-me mesmo a dizer que se amanhã houve eleições, ganhava outra vez...

Não questiono o que ele já fez pela Madeira, está a vista, no entanto toda esta situação leva-nos a pensar se o que fez foi da forma legal e correcta, agora tudo é questionável. Como pode depois disto, Alberto João Jardim voltar a falar em independências? Ele ou outros que já ouvi defender o mesmo, não podem! Não é viável e não o conseguiam fazer sozinhos e a prova está nestas contas. Acho que o tempo de Alberto João Jardim a frente da Madeira chegou ao fim, já devia ter-se retirado a muito tempo e saia pela porta grande, agora, depois de tudo isto arrisca-se a sair pela pequena!

domingo, 18 de setembro de 2011

No trabalho como na guerra: Iguais mas com cargos diferentes!

Muito se contesta neste pais contra empresas e patrões, umas vezes com razão, outras nem tanto. Acredito que não é fácil ocupar-se cargos de chefia, ninguém consegue agradar a todos, umas vezes por culpa própria outras por culpas de algo externo ou de acontecimentos que não são da responsabilidade directa das chefias.

No entanto, a meu ver, há coisas que não dependem de ninguém a não ser das próprias pessoas que estão a frente das "tropas", criar um ambiente de bem estar, alegria, condições, motivação e outros são da responsabilidade directa de quem está no comando. Não me vão conseguir provar o contrario por muito que se esforcem.

Todos nós, temos só por si algo que nos motiva e que nos faz todos os dias acordar para ir trabalhar, no entanto algo têm de ser feito pelas chefias para retirar o melhor proveito e desempenho de quem aparece para trabalhar. Não é o funcionário que só por si vai dar o litro, sim, é muito fácil ir trabalhar e mais fácil ainda encostar-se a um canto e não fazer nada. Cabe ai ao patronato extrair o que de melhor há em cada um e dar condições para que os encostados dar o melhor de si, isto de forma a que a produtividade aumente e o esforço no intuito das coisas correrem melhor também.

Se eu não tiver condições de trabalho, se não for remunerado correctamente e se verificar injustiças não vou produzir o mesmo, não é possível que assim seja. Claro que uns aguentam mais que outros e o poder de encaixe é maior, seja pelo facto de no passado já terem vivido e experienciado muita coisa, seja por precisam mais que ninguém de no mínimo ter um trabalho e que lhe paguem, muito ou pouco, mas que paguem.

Não sou sindicalista, nem acho que isso seja importante em nada, não lhes reconheço vantagens nenhumas nas suas formas de protesto, nem tão pouco os acho úteis aos funcionários, no entanto acredito que cada um por si deve expor os seus problemas e falar quando assim o entender, quando se achar prejudicado de forma sistemática.

Mais uma vez digo e afirmo, não é fácil liderar, no entanto um dos males deste pais é que alem de não ser fácil, muitas vezes quem está nesses cargos simplesmente não o sabe fazer, nem bem, nem mal, e não pergunta nem pede ajuda. Tomar decisões difíceis não é para todos, é para os audazes, e saber viver com a critica justa ou injusta também não é para todos, é mais fácil não tomar decisões e ficar na retranca, não correndo assim riscos de reparos, mas com isso ter todos os seus dependentes revoltados e insatisfeitos, que ajudar quem está abaixo mesmo que com isso esteja a por a sua posição em causa. Não é para todos!

Um chefe precisa do empregado, é esse um dos problemas de quem ocupa cargos de chefia, acha que não, que passa bem sem todos, engana-se! Sem o empregado do lado do chefe as coisas vão correr mal, o seu trabalho também será questionado, e também a sua cabeça rolará se caso para isso for.

Tive algumas experiências como responsável quando estava na tropa, na minha especialidade o mais antigo era o responsável. Sei bem as dificuldades que tinha para agradar a todos, mas saia sempre de consciência tranquila, isto porque nunca ninguém me apontou o dedo, fosse superior fosse inferior, nunca prejudiquei ninguém, e acima de tudo nunca pus a minha posição a frente fosse de quem fosse só para eu ficar bem na fotografia a custa do sacrifício dos outros.

Nada da mais prazer a um empregado que ver no momento de aflição, o patrão a suar ao lado dele, numa guerra todos são iguais, todos se protegem e todos juntos ou a vencem ou a perdem, ninguém é mais que ninguém. Quando assim não é, quando não vemos quem nos comanda ao nosso lado, não vamos encarar a guerra como nossa, mas como de alguém, sendo portanto o fracasso o fim mais que provável!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Empresas Portuguesas longe do Top.

Muito se tem falado da crise Mundial. Os problemas financeiros que os países atravessam, influenciam e de que maneira os mercados e isso faz-se notar em todos as vertentes da nossa sociedade. Claro está que nuns serviços mais que em outros e nuns países mais que outros.

Hoje dei conta de uma analise levada a cabo pela Brand-Finance, uma consultora que avalia o valor das marcas, tendo nesta avaliação vários critérios entre os quais o próprio valor da empresa, são coisas distintas já que uma coisa é o valor financeiro real que cada empresa têm e outra é aquilo que as marcas são e representam em termos económicos, isto pelo que me foi dado a entender.

Vejamos o exemplo: Na lista divulgada que vou expor aqui a General Eletronic é considerada a empresa mais abastada em termos financeiros, no entanto a Marca só por si aparece no 7º lugar, ou seja, apesar do dinheiro que possui em termos de marcado é uma marca menos actrativa que por exemplo a Google que surge em 1º. Penso que é esta a explicação para este fenómeno.

Nesta listagens conseguimos de certa forma perceber o porquê de Portugal estar como está, não há marcas Portuguesas nos primeiros 100 lugares, e pelo que consegui descobrir a primeira colocada no ranking Português, a EDP, surge apenas no 280º lugar do ranking Mundial, na altura seguida na 281 posição pelo Facebook.

O fraco poderio económico Português deve ser um dos motivos para que isto aconteça, além do próprio incentivo que fazemos ao consumo do que é estrangeiro. Não somos muito adeptos do que é nosso, a não ser no que somos obrigados a ser, neste caso a EDP que era até a bem pouco tempo líder e única empresa no mercado Nacional de energia eléctrica.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

25 anos de prisão? É pouco!

Para quem não conhece, esse rapazinho ai na imagem, é o famoso violador de telheiras. Hoje realizou-se o julgamento, no qual foi acusado de mais de 70 violações, e no qual foi decretada um pena de prisão de 25 anos de cadeia.

Além dos crimes de violação que era acusado, também foi julgado por coação, rapto, ofensas corporais, roubo e sequestro, pouca coisa que este menino fez. Pelo menos, e apesar de isso não servir de consolo para ninguém, este vai "bater com os costados" na cadeia.

No entanto, a meu ver, tanto no caso de violadores como nos famosos casos de pedofilia, todo o tipo de condenação que o código penal Português contempla é pouca. 25 anos não é nada para este senhor, impunha-se aqui penas perpetuas já para não ir por outros caminhos que podem levar a discórdia.

Quem faz este tipo de coisas e desrespeita um ser humano igual a ele, neste caso concreto mulheres, não pode ir passar umas ferias a conta de todos nós na prisão, para mais tarde voltar cá para fora e possivelmente tornar a fazer o mesmo. Não se pode permitir este tipo de comportamentos numa sociedade civilizada, aqueles a quem muitos chamam de países terceiro Mundistas não pactuam com este tipo de crimes e as penas são bem mais agressivas.

Não sei o que leva uma pessoa a pensar em algo deste estilo, e muito menos em fazê-lo. Todos temos mulheres na família, mais não seja as nossas mães, será que isso não lhes passa pela cabeça? Que podia ser outro homem a fazer o mesmo a mãe dele? Não se admite! 

De pedofilia nem quero falar porque ai para mim a única condenação era mesmo a morte, não tenho qualquer problema em dizê-lo. No entanto ao que sei, nas prisões há códigos de conduta, se assim se comprovar, este menino não vai ter vida fácil na cadeia, e ainda bem. Espero mesmo que assim seja!

sábado, 10 de setembro de 2011

Um Mundo diferente.

O dia 11 de Setembro de 2001, ficou marcado como o dia de uns dos maiores acontecimentos dos tempos modernos, o ataque a Cidade de Nova Iorque, e a consequente queda das torres gémeas, marcou uma viragem no Mundo tal e qual como o conhecíamos antes do atentado.

Faz portanto hoje, dez anos que tínhamos um Mundo diferente, onde apesar de muitos conflitos globais, a relevância que se lhe davam era muito menor que agora. Passados estes anos, a cada dia que passa as tensões agravam-se e a iminência de um terceira grande guerra tomam conta da cabeça das pessoas.

Muitas foram as teorias de conspiração que envolveram os acontecimentos do 11 de Setembro, todas elas fundamentadas e possivelmente credíveis, mas no entanto nada provado em concreto e com certezas. Certo é que, fossem quais fossem os motivos, o Mundo mudou, as pessoas mudaram, a maneira como se olha para o próximo já não é a mesma. As desconfianças em tudo o que é diferente aumentaram substancialmente. Não o podemos negar, está a olhos vistos que assim o é!

O orgulho Americano foi ferido, e a sua sede de vingança foi levada ao extremo, já poucos se devem lembrar dos milhares que morreram no atentado, e poucos se importam com os milhões que já mataram depois dele. Desde que haja vingança tudo está bem. Pouco importa se o que levou a isto tenho sido única e exclusivamente dinheiro e poder, não, isso não importa!

Houve, está a haver, e haverá vingança, os Terroristas estão a pagar pelo que fizeram, mesmo que não tenha sido assim, mesmo que sejam apenas bode expiatório para ocultar os verdadeiros motivos do atentado. O que interessa é que alguém pague pelo que aconteceu!

A influencia e o poder Norte-Americano no Mundo é tamanha que muitos outros Países acolheram de forma pronta os desejos de vingança Americana, sem questionar, sem se oporem, e porquê? Porquê sabem que vão tirar proveitos disso e sabem que estão do lado dos mais fortes, ou não...

Todo o que envolveu o 11 de Setembro está longe de ser conhecido na realidade, e tudo o que dai adveio está longe de ter terminado, ainda vamos durante muitos anos ouvir falar de tudo isto, pelo menos, até um próximo atentado de grande envergadura acontecer, e na minha modesta opinião, está para próximo!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Uma grande voz!

Sem qualquer motivo especial, apenas porque aprecio boa musica, seja ela de que vertente for. Não faço distinção quando me deparo com qualidade desta. Uma grande voz tem esta Senhora!


No entanto aproveito para dedica-la a uma pessoa muito especial, a minha futura mulher: Maria João!

Amo-te!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Merkel falou bem, mas faltou qualquer coisa...

Veio hoje a publico, a noticia que dava conta das intenções de Merkel em unificar as férias e a idade de reforma nos países da União Europeia. Na Alemanha, pais que governa, os trabalhadores têm direito a 20 dias de férias e a idade da reforma situa-se nos 65 anos, com a intenção de aumentar para os 67 em dois anos.

Mais uma medida para tornar os ditos países cada vez mais iguais, depois da moeda única e de questões judiciais e politicas, agora também as questões sociais, vão tomando conta dos intentos dos governantes Europeus.

Agora o que me preocupa é o facto de começarem pelo fim, unificar e igualar somente nos direitos dos trabalhadores, que em alguns casos será prejudicial. em Portugal por exemplo, a idade da reforma já se situa nos 67 mas por cá goza-se 25 dias de férias, 22 por direito e mais 3 por assiduidade. No entanto não podia estar mais de acordo com está media mesmo que com isto possa vir a sair prejudicado em dias de descanso.

Um dos argumentos apresentados, tem como fundamento o facto de uns países pagarem muito mais em reformas que outros pelo facto de começarem a paga-las antecipadamente. Mais uma vez não podia estar mais de acordo!

Falta agora saber se depois disto, também fará parte da agenda politica da Senhora Merkel equiparar salários, ordenado mínimo, rendimento mínimo garantido, período de subsidio de desemprego, comparticipações estatais em questões de saúde e educação, abonos de família, licenças de amamentação e de parentais, etc... É que fazer unificações só para beneficiar mais os governos e consequentemente os bolsos de quem governa é muito bonito, convém também dar qualquer coisa em troca as pessoas, mais não seja que condições para sobreviver, é que para viver já não há!!!