Após as noticias de hoje que dão conta da morte de Osama Bin Laden que já referi no post anterior, outra das perguntas que irá permanecer na mente das pessoas além do que poderá advir desse acontecimento, é qual será o próximo passo dos EUA na luta ao terrorismo.
Independentemente das consequencias da morte do líder da Al-Qaeda, os EUA tem como grande bandeira a luta ao terrorismo, isto é um dos trunfos de campanha de qualquer candidato á Presidência da maior potencia do Ocidente, seja ele democrata ou republicano.
Como se sabe os EUA também atravessam tempos difíceis em termos económicos, fala-se de uma possível bancarrota a não ser que consigam até ao final do ano recuperar um trilião de dólares Norte-Americanos, leram bem, um trilião... Comparado com a divida externa Portuguesa o que nós devemos não é nada.
Também é do conhecimento geral que uma das principais fontes de rendimento dos EUA é poder bélico e a "guerra", sim, é ai que eles vão buscar grande parte do dinheiro que sustenta o País e é na produção e no sustento da "guerra" que o País cresce e cresceu ao ponto em que se encontra hoje.
Depois de Sadam Hussein, Kadafi e agora Bin Laden possivelmente os EUA irão agora virar o seu alvo para outras bandas, sempre com a justificação da luta contra o terrorismo e contra as armas de destruição massiça. A julgar pelos acontecimentos das ultimas duas décadas temos vários candidatos:
Ahmadinejad actual líder Iraniano é provavelmente a maior ameaça aos EUA, já por diversas vezes a tensão foi grande mas nunca houve até agora uma intervenção pratica do que muito se fala entre os lideres dos dois Países.
Robert Mugabe Presidente do Zimbábue é outro dos nomes mais contestados pelos Países do Ocidente, mais pelas violações dos direitos Humanos que por questões militaristas, o que é um facto é que o seu nome é muitas vezes falado.
Kim Jong-Il líder da Correia do Norte uma das maiores potencias Mundiais no que se refere ao poder nuclear a par do Irão, um dos Países que já por diversas vezes foi alvo de intervenção politica por parte dos EUA mas nunca intervenção militar.
Asif Ali Zardari Presidente do Paquistão, outra das potencias Orientais onde supostamente existem armas de destruição massiça, também eles com politicas idênticas as de Ahmadinejad logo outro potencial alvo Norte-Americano.
Bashar al-Assad líder Sírio aparece também nas possíveis escolhas, este num plano mais remoto mas também ele é um forte opositor das politicas do Ocidente.
Todos eles são potenciais alvos do poder bélico Norte-Americano, seja por motivos puramente militares ou por motivos económicos ( petróleo ), o que é um facto é que a produção de armamento não pode parar e a "luta" contra o terrorismo tem de continuar.
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