Quando continua a ser muito falado no nosso País a vinda do dinheiro proveniente da ajuda externa, outros valores me parecem faltar para que o nosso Portugal saia da crise em que vive.
Todos nós já tivemos a sorte ou o azar de precisar de diversos serviços, fossem eles públicos ou privados, posto isto também todos já tivemos muitas vezes vontade de fazer reclamações de quem nos atende ou recebe, assim como das instituições que essas pessoas representam. Eu não fujo a regra como é óbvio, mas como o ponto de saturação já atingiu o limite eu agora reclamo mesmo, e para não entrar em discussões desnecessárias nem chegar a vias de facto com alguém, que as vezes é a vontade que dá, eu agora não êxito em pedir os livros de reclamações quando acho conveniente.
Não pactuo mais com incompetência pura e dura, quem não sabe pergunta ou chama alguém que saiba, não inventa. Eu na minha profissão faço o mesmo, só vou até certo ponto, até onde sei que vão as minhas competências, não as ultrapasso e isto porquê? Primeiro porque sei que uma informação mal dada ou uma decisão que não seja da minha competência pode pôr em risco o meu trabalho, em segundo lugar porque há pessoas que ganham para tomar tais decisões, que são mais credenciados que eu para os devidos efeitos e portanto, nesse aspecto salva guardo sempre a minha posição.
Somos um País onde a maioria quer saber mais do que deve, não vejo mal nisso, a ambição deve estar sempre patente dentro de cada um de nós, aspirar por algo melhor, no entanto quando a maioria não sabe sequer o que anda a fazer nem quais as suas funções ou quando sabe as desempenha mal, que moral tem para tentar ir mais alem ou meter-se no que não lhes diz respeito?
Se calhar devia vir também do estrangeiro algum profissionalismo, já que o que vemos por cá é muito pouco e de pouca qualidade.
Outra das questões é as faltas de respeito, as vezes vejo situações, e por certo não sou o único, que são de bradar aos céus. Atitudes que nem pessoas limitadas psiquicamente tem, não entendo como é possível assistir as faltas de educação, civismo e ética que se vê a toda a hora, seja na TV, na rua, nos empregos, em todo o lado.
O exemplo mais gritante disto que digo assiste-se nas estradas, como é possível vermos situações como todos os dias assistimos no transito, ainda hoje fui por mais que uma vez causa de poluição sonora, tantas foram as vezes que dei uso a buzina do meu carro. Isto para mais uma vez não fazer uso da violência física ou verbal, que muitas vezes é o que dá vontade.
As vezes eu pergunto-me se não era conveniente haver maneira de se fiscalizar estas situações e retirar as cartas de condução de forma imediata a estas pessoas. Afinal de contas, é muito provável que eles mesmos sejam causadores de acidentes de viação graves.
Acho que mesmo com o dinheiro que vem de fora há muito a mudar neste País, e estes são só alguns exemplos.
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