domingo, 31 de maio de 2015

Feira do Livro 2015

Ontem tive oportunidade de ir visitar a Feira do Livro de Lisboa, um dos eventos bem antigos do nosso pais pois já vai na sua 85ª edição.

Quando era miúdo era presença assídua neste evento, normalmente acompanhado somente pela minha mãe, mas em algumas ocasiões também com a minha avó materna ou a minha tia, no entanto com o passar dos anos, ao crescer deixei de "participar" e inclusivamente desde que a minha pequena nasceu nunca mais tinha marcado presença.

Apesar disso, e mesmo estando ausente, sempre ficaram na memória algumas recordações e a vontade de um dia voltar a visitar a Feira, principalmente agora que tenho uma filha e que devo no meu entendimento fomentar-lhe o gosto pela leitura que será um dos bens mais preciosos no que a evolução intelectual dela diz respeito.

Como tal marcamos ontem essa posição de regressar no meu caso e de iniciar esta jornada no caso dela, e acredito que será uma tradição a manter no futuro e sempre que isso for possível. É não só uma oportunidade de poder encontrar toda a espécie de livros e por vezes por preços bastante acessíveis, assim como uma enorme oportunidade de ver alguns dos nossos autores favoritos, mas também e acima de tudo mais uma oportunidade de passar ensinamentos aos nossos filhos e de passarmos tempo com eles.

Gostei de regressar, notei algumas diferenças nomeadamente o acrescimo de locais para comer e beber o que é importante tendo em conta dias como o de ontem onde o calor se fazia sentir, notei também uma maior preocupação com as crianças, onde há agora mais actividades para estes a algumas animações que os fazem ficar entusiasmados.

Aconselho a quem tiver oportunidade a passar por lá, é uma programa em família, pode ser que aumente o vosso gosto pela leitura, não se paga o que também trás as suas vantagens e muito importante também é algo que é nosso e que valoriza o que de bom se faz em Portugal.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

28 de Maio dia Mundial do Bombeiro.

Quando somos crianças desejamos ter enumeras profissões quando formos grandes, todo o tipo de oficio, os empregos dos nossos sonhos ou aqueles que achamos mais divertidos ou mais perigosos ou imaginários, todos ou quase todos passamos por isso.

Um desses ofícios, dos que mais chamavam a atenção nos meus tempos de infância era o de Bombeiro, eu para dizer a verdade nunca senti aquela vontade de o ser, mas no entanto muitos dos meus amigos pensavam nisso, alguns chegaram a sê-lo durante alguns anos e outros ainda o são.

Sempre fui e sempre serie uma pessoa que dá imenso valor a quem desempenha esta função, ainda mais neste país que infelizmente pouco ou nenhum valor lhes dá, não digo que por parte das pessoas e do reconhecimento humano, mas materialmente e nas condições pouco dignas são para o que lhes é exigido...

Felizmente e a nível pessoal não foram muitas as vezes que recorri aos serviços dos Bombeiros mas sei reconhecer a sua importância e agradeço pelos sacrifícios que fazem em prol de um bem comum ainda mais quando abdicam e em muito daquilo que seria o bem deles próprios.

São um dos bens mais preciosos de qualquer país e no nosso onde o reconhecimento financeiro como já referi é pouco ou nenhum, poucas serão as formas para lhes dizer ou mostrar o quanto gratos somos para com eles, muito obrigado!

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Fifias na Fifa? Os podres estão em cada um de nós e em todo o lado!

E eis que a Fifa, ou melhor, alguns dirigentes da instituição foram indiciados em crimes de corrupção, isto após uma investigação levada a cabo sobre a mesma e depois de rusgas feitas a sede da federação na Suíça. No entanto e até ver o seu Presidente sai para já incólume e sem qualquer indicio sobre ele.

Como seguidor e fã confesso de futebol, o desporto Rei, sempre foi da opinião que imperavam os interesses na Fifa, assim como acredito que aconteça o mesmo ao nível das confederações, federações nacionais e depois associações locais, basta assistir ao que se passa para saber que o desporto é alvo de todo o tipo de jogos paralelos aos que se praticam dentro dos terrenos.

O volume financeiro de que é alvo torna o desporto ainda mais vulnerável a todo este tipo de situações, o facto de sair vencedor trazer milhões aos bolsos de clubes e mais concretamente dirigentes influencia tudo, aumentando a cobiça e a desonestidade a troca de tudo o que possa facilitar, sendo que depois há os que colhem proveitos próprios e colaboram para que os primeiros possam vencer.

No entanto não estão aqui e não são estes o maiores culpados, muito se engana quem acredita que são estes corruptos descarados os maiores culpados pelos podres do desporto mais concretamente o futebol. Os maiores culpados são os que calados pactuam com isso, os que aceitam tudo a veneram tudo o que lhes vendem só pelo prazer da vitória e nem discernimento têm para avaliar o que é justo ou injusto e avaliar que o que provavelmente o que conquistam não é pelo simples facto de serem melhores mas porque há alguém vai beneficiar disso.

Também tenho clube, e sou doente pelo meu clube, e também defendo o meu clube acima dos outros e aceito quem faz o mesmo acerca do seu, o que não percebo nem nunca vou perceber é dualidades de opinião conforme dá jeito e nunca vou perceber como se pode negar o que está a vista, principalmente quando se apoia e aplaude quem a frente de todos têm posturas indignas e incorretas e que baseia discursos em demagogias e inverdades.

Como se pode aplaudir a mentira, a injustiça, festejar o que não foi merecido e não reconhecer que pode ter havido alguém melhor ou simplesmente não se ganhou simplesmente por mérito mas também por factores externos, sejam eles programados ou não.

Não aceito isto no meu clube, aponto o dedo quando não concordo com certas situações e quando não gosto ponho-me de lado, foi assim que aos poucos me fui afastando da "bola", não porque a minha paixão pelo meu clube esmoreceu, mas porque há coisas que dificilmente posso aceitar e pactuar.

Todos os meus "adversários" me acham fanático porque critico o que vou lendo ou vendo que vêm dos clubes deles, mas quando falo do meu não dizem nada, porque? porque salta mais a vista quando falam do que é nosso mas quando falam do que é dos outros passa-nos ao lado. Pois, mas acreditem, falo muito mais do meu e aponto muito mais o dedo ao que mal vai no meu que ao que se passa nos outros, aos outros só aponto o dedo quando "me sinto prejudicado", quando são coisas internas, isso pouco ou nada me diz...

Como tal, olhem para o vosso clube primeiro, avaliem as atitudes e os discursos do vossos dirigentes e tal como fazem com os políticos tirem as vossas conclusões, e depois de tudo isso vão ver duas coisas: 1ª que os políticos e os dirigentes desportivos são muito parecidos e 2ª em cada clube há um pouquinho de Fifa...

terça-feira, 26 de maio de 2015

E se a direcção das greves fosse outra?

Hoje foi dia de greve de metro, mais uma, a sexta do ano entre as totais ou parciais e sem contar com as inúmeras ameaças de greve que mais tarde seriam desconvocadas, e tal como em todas as outras greves ela passou e amanhã continuará tudo na mesma.

Já aqui falei a uns anos atrás, ainda o blog estava no seu inicio, sobre a opinião que tenho sobre sindicatos e greves, não vale a pena falar muito mais sobre isso porque será bater na mesma tecla, apenas simplificar dizendo que não me parece que seja o método mais correcto de luta assim como não me parece que os métodos dos sindicatos e a sua forma de trabalhar seja a mais adequada nos dias que correm.

No entanto nas greves pode-se tirar boas ilações e aprendizagens que nos permitem refletir sobre a postura que cada um têm na sociedade e de como vive a nossa sociedade principalmente no nosso país. Acabamos por poder fazer destas um excelente objecto de estudo e mesmo sendo elas contraproducentes ficam nas nossas bocas e mentes muitas coisas por dizer e pensar.

Podemos retirar de uma greve que o intelecto humano passa essencialmente por pensar no seu bem e nunca no bem colectivo, um milhar (numero referido por sugestão) de trabalhadores de uma entidade pública conseguem prejudicar cerca de 1 milhão (numero lançado da mesma forma que o anterior). Estamos aqui a falar de 0,0001% das pessoas deste país a afectar 10% das mesmas...

Facilmente se percebe por aqui a capacidade de manipulação de massas que é usada por ditadores ou similares, passa basicamente pelo mesmo ponto que este, ou pela forma como agem os sindicatos, manipular dezenas, centenas ou até mesmo milhares de pessoas por forma a lutarem pelo seu bem a troco dos direitos e bem estar de um todo.

Claro está que não estou aqui a dizer, ou pelo menos não é essa a intenção, que não se deve lutar pelos seus direitos, por aquilo que é justo, por aquilo que são condições básicas ou mínimas de qualidade laboral seja elas monetárias ou não, a questão é fazer disso uma batalha em que não se ganha nada e se prejudica terceiros.

Serei sempre contra qualquer tipo de beneficio, lucro, direito, progressão ou seja o que for por favores em detrimento de terceiros, quem quer crescer deve lutar por isso, mas honestamente e com trabalho, com vangloria pessoal e não com uso de exemplos alheios. Não é meritório na maioria dos casos e é por uso de imagem de outros que pode ou não ser real.

Além disso, muitos lutam por direitos e regalias e reivindicam-no aos patrões mas muitos deles ao mesmo tempo esquecem-se dos deveres, esquecem-se que podem até ser uns privilegiados dentro deste país, esquecem-se que como eles há muitos outros que gostaria de poder falar e não falam, que as lutas deles além de não serem consequentes prejudicam até o próprio patrão a quem fazem exigências, entre outras situações.

Antes de saírem a rua ou fazer uma nova greve, e sei que provavelmente nenhum adepto das greves irá ler isto, vai ao gabinete do teu patrão e pergunta-lhe o que podes fazer para melhorar, o que podem todos fazer para que a firma ou empresa cresça para todos ganharem, o que ele precisa de ajuda para poder-vos ajudar, e além disto, pensa que como tu há muitos mais que precisam de muitos mais do que metade do que tu tens e quando reivindicam não recebem nem um terço do que tu estas a reivindicar e vais receber.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Procura no passado o teu presente e assim define o teu futuro.

Este fim de semana tirei férias da escrita, por vezes necessitamos de espaço em tudo o que fazemos, falei a uns dias sobre isto mesmo, sobre o controle que as coisas podem exercer sobre nós sendo que somos nós que devemos controlar todas as ações que são da nossa responsabilidade e que dependem somente da nossa vontade.

No entanto, esta pausa também se deveu a debilidade física pela qual passei neste dois dias passados, no entanto já me encontro restabelecido, felizmente recupero relativamente rápido e não preciso de muitos dias para me restabelecer de questões de saúde, como se costuma dizer "vaso ruim não quebra".

Foi positivo estes dois dias de descanso, serviu para recuperar forças, descansei, dormi o que já a algum tempo não dormia mesmo que com sobressaltos, e isso fez refletir, que por vezes as coisas chegam-nos por algum motivo e se calhar aquilo que nos possa estar a causar dor pode até ter um significado maior e positivo.

Acredito que nada surge do acaso, que poucas coisas ou nenhumas nesta vida são coincidências e acredito que tudo terá um propósito, não acredito nisto somente por crença pessoal ou por questões religiosas como alguns possam pensar por aquilo que vou falando aqui no blog, mas digo-o porque ao longo da minha curta vida já passei por muitas coisas e todas elas levaram a alguma coisa ou refletiram-se em alguma coisa passado um tempo, fossem elas boas ou más.

Faço esse exercício regularmente com tudo o que me acontece, aprendi a fazê-lo, quando me acontece algo bom procuro encontrar a razão para que isso esteja a acontecer e algures na minha vivencia vou encontrar o local ou a pessoa ao a atitude que levou a que aquilo acontecesse, e ao contrario o jogo é o mesmo e o resultado também.

Através desta experiência e vivência procuro trilhar o meu futuro também, com decisões cuidadas e baseadas em ensinamentos e colheitas serias e credíveis tudo se torna mais fácil e fiável, a margem de erro torna-se diminuta e quando colocamos nestas decisões uma fé do tamanho do mundo então nada as poderá deter.

Façam esse exercício, experimentem, e vão ver que a probabilidade de acontecer-vos o mesmo é enorme e vão entender que na vida nada é deixado ao acaso, nada acontece por acaso, não há nada disperso e que tudo têm um sentido e que tudo está previamente planeado na vida de todos nós.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Pessoas que marcam.

A uns tempos atrás escrevi sobre o facto de ao longo da nossa vida basearmos as nossas ideias sobre as pessoas consoante a primeira impressão que elas nos causam, pode no entanto isso alterar ou não quando aprofundadamente as conhecemos e elas mesmas nos dão a conhecer. Tal como disse, umas pelo lado positivo e outras pelo lado negativo também. Ler aqui

Optei no entanto por tentar não proceder como refiro, apenas julgar depois de ouvir, depois da pessoa mostrar o que é interiormente, nem que para isso demore muito tempo e sejam necessárias muitas oportunidades.

Ontem, ao terceiro dia do ensinamento bíblico que estou a fazer, conheci uma pessoa que por si só permite logo perceber que é uma pessoa de coração cheio, que nos marca só pelo forma como fala e como está na vida, a forma como demonstra logo uma vontade enorme de ajudar e ensinar define muito o caráter das pessoas.

Acredito que para ele, que inclusivamente é estrangeiro entre nós pois não é de origem Portuguesa possa tornar-se ainda mais complicado, mas o facto é que transparece logo a boa pessoa que é e que têm uma espírito fantástico capaz de transportar até nós essa mesma característica entusiasmante por forma a também nos conseguirmos ser um pouco melhores.

Como já disse, quanto mais anos temos na terra mais difícil será encontrar amigos e como tal sinto-me privilegiado por ao longo desta ter a capacidade de continuar a ter esta característica de conseguir ser sociavel e encontrar pessoas que posso considerar amigas ou simplesmente alguém que mesmo não sendo aquele amigo de todas as horas, será alguém que eu sei que irá lá estar nem que seja para ouvir.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Dor...

Ao longo da nossa vida passamos por diversas situações que nos causam dor, sejam elas físicas ou psicológicas, não há forma de evitar que isso aconteça, isto porque ninguém é imune a este facto e como tal, sejamos homens ou mulheres, adultos ou crianças, novos ou velhos é uma realidade incontornável.

Ninguém consegue no entanto afirmar qual será a maior dor a que o ser humano está sujeito, podemos ter várias opiniões sobre isto, maioritariamente baseadas em situações que ocorreram conosco, mas quando julgamos que aquela dor é algo que nunca sentimos antes, eis que aparece outra ainda maior.

Sejam elas físicas ou psicológicas, nem numas nem nas outras podemos ou conseguimos fazer distinção, as chamadas "dores do coração" por vezes e em determinadas situações são bem piores que qualquer dor física, inclusivamente por vezes preferimos dores físicas a dores psicológicas que nos afectam.

A quem diga que a dor que as mulheres sentem ao ter um filho é algo indescritível, que não há dor que se assemelhe a esta, no entanto há quem diga que as dores de cólicas renais dos homens são o pior que pode existir, no entanto e como já referi é  impossível saber porque até hoje não existe um instrumento que possa medir a intensidade do que nos afecta.

No entanto uma coisa é certa também, tudo passa, sejam elas que dores forem, seja por intermédio de remédios ou simplesmente do tempo, não há dores eternas, tudo têm um fim assim como teve um principio e com maior ou menor dificuldade, levando pouco ou muito tempo isto também é irrefutável.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Para que sejam recompensados...

Sempre a espreita, não interessa como nem onde, é preciso estar sempre muito atenta a tudo o que se passa a sua volta, afinal de contas este é o seu domínio, foi aqui que foi criada, foi aqui que sem saber muito bem como apareceu a comandar e a viver e se assim o foi o intuito é que seja dona e senhora.

Não interessa se é a única a encarar as coisas desta forma, não interessa o que os seus lacaios façam, digam ou pensem, o que importa é que a sua vontade seja feita e para que isso aconteça, têm de estar atenta, têm de chamar a atenção quando precisa.

Quero comer! Alguém limpa a casa se faz favor? Preciso que me prestem vassalagem... São ordens, são instruções que têm e devem ser dadas a determinadas alturas, não pode facilitar, não que se esqueçam, afinal de contas está inerente as suas funções, mas para relembrar quem manda, quem é senhora da casa.

Se for necessário, para que percebam quem de facto domina, mostra-se as suas armas mais mortais, o olhar penetrante, as suas poses imponentes, e em caso de extrema necessidade torna-se agressiva, não pode mesmo facilitar.

Cada espaço da casa carece da sua vistoria, todos os locais são dela, tudo deve ser passado a pente fino e nada pode falhar, não sobre o seu reinado, tudo têm de estar prefeito, tudo têm de estar meticulosamente bem arrumado e estruturado, nem que para isso tenha de passar tudo a limpo, subir aos pontos mais altos, sentar-se ou deitar-se em todos os sofás ou camas, tudo têm de estar um brinco.

E se por ventura não estiver ou se por acaso sujar na sua vistoria, então que se limpe outra vez, que façam o que têm de fazer porque se querem que os recompense com a sua presença e mimosidade então tudo terá de ser como ela exige, não fosse ela a senhora da casa, a nossa dona, a Gata!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

E se te fizerem o teu CV?

Todos sabemos que hoje em dia dificilmente se consegue trabalho sem um bom CV (curriculum vitae), isto é extremamente importante, pois é nele que constam as tuas habilitações, o teu percurso profissional, os teus dados pessoais, de tudo um pouco podes colocar nele.

Quando procuras trabalho sabes de antemão que deves procurar espelhar de forma positiva o que colocas no CV, sabendo que uma má informação pode deitar por terra a oportunidade de emprego que tanto desejas ou que tanto precisas.

As experiências profissionais que possuis são a meu ver, a mais importante informação que consta num CV, pode não o ser em todos os casos, mas é certamente umas das primeiras fontes de pesquisa de quem os analisa, na procura de características e experiências passadas idênticas ao pretendido para a oportunidade em que estão a recrutar.

No entanto, um dos casos onde esta última questão não se coloca é nos casos de quem nunca teve uma ocupação profissional, quem saí da escola secundária ou da faculdade não possui por norma valências profissionais por forma a satisfazer oportunidades de emprego.

Mas da mesma forma que se verifica essas qualidades também aos futuros trabalhadores se dão oportunidades e é aqui onde quero chegar com este post, as empresas que recrutam diretamente das escolas ou universidades deste país.

Normalmente quem o faz são as grandes empresas, empresas sonantes e que habitualmente empregam muitos jovens, não avaliam tanto as competências profissionais, porque na maioria dos casos os "concorrentes" não as possuem, mas avaliam as capacidades estudantis e humanas.

Após os ingressos, estágios e primeiros anos, onde em muitos casos a evolução pode até nem ser muito elevada, para todos os efeitos e dentro do mercado de trabalho no seu CV podem colocar uma empresa de topo, saltando assim vários degraus e colocando-se assim a frente de muitos outros na mesma posição ou até mesmo alguns com anos de experiência a mais.

Acabam por ser estas empresas a fazer os CV's por eles, dão-lhes além de uma oportunidade de emprego quando saem diretos da faculdade um backgroud para o futuro e com uma projecção diferente de quem começa por baixo ou em empresas de menor visibilidade.

domingo, 17 de maio de 2015

O que não nos faz mal...

Todo nós temos hobbies e prazeres, uns mais enérgicos que outros mas todos nos utilizamos o nosso tempo livre para fazer algo que gostamos. Uns limitam-se a ficar por casa e ver TV ou ler um livro, outros optam por idas ao ginásio, ou futebol, ao cinema, ou simplesmente passear.

Certo é que tudo o que referi não deixam de ser os nossos hobbies e na maioria dos casos a altura em que mais praticamos os nossos passatempos são ao fim de semana, onde temos um pouco mais de tempo e liberdade para o fazer.

Também tenho os meus passatempos, um deles é este que aqui apresento, a escrita criativa ou opinativa que exponho através do blog, que posso faze-lo um pouco todos os dias pois é o que o tempo permite durante a semana de trabalho, mas tenho também outros relacionados com as minhas paixões e que os posso fazer quando tenho mais disponibilidade nomeadamente ao fim de semana, ir ao futebol e ir a igreja.

Mas o que me leva a escrever estas linhas é o facto de muitas vezes considerarmos que os nossos hobbies são algo de muito bom ou positivo na nossa vida mas na realidade podem até não o ser. Isto faz-se refletir quando os nossos hobbies ou passatempos consomem o nosso tempo e interferem nas nossas ligações com os outros.

Nem só o que nos faz mal fisicamente deve ser evitado, também o que nos possa fazer mal intelectualmente ou na relação que temos com os outros pode ser um motivo de problemas graves e deve portanto ser ponderado e avaliado por forma a saber quando e onde parar ou abrandar.

Eu acredito que ninguém se deve privar de nada, se gostamos de beber um copo com os amigos pois que mal terá isso? Se gostamos de ir ao futebol puxar pela nossa equipa, que mal terá isso? Se gostas de gastar dinheiro em roupas ou em idas ao cinema ou em compras de cd's ou dvd's que mal terá isso?

O mal está em quando isso te consome, em quando isso apodera-se da tua vida, quando os teus hobbies te controlam a ti mais que tu a eles, tal como as drogas e o álcool. É ai que tu percebes que o teu hobbie insignificante tornou-se o mandatário principal da tua vida.

Já tive oportunidade durante a minha vida de testar este tipo de situações e até hoje consegui controlar todas elas, umas de forma mais simples que outras e isso por via do controle que as coisas já exerciam sobre mim no entanto muitas delas continuam na minha vida mas de forma muito mais moderada.

Sei que pode parecer fácil falar, até podes não estar a entender o que estou a falar mas faz o seguinte exercício, pensa numa coisa que fazes na tua vida e que costumas colocar a frente de tudo, agora experimenta abstrair-te disso uns dias procura viver uma semana que seja sem isso tal qual como um toxicodependente faz para se curar de um vício pesado, e se por ventura sentires a falta ou se perceberes que as pessoas se aproximam mais de ti é porque aquele teu "amigo" te estava a controlar mais a ti que tu a ele e como tal o que tu pensas que não te faz mal afinal também não faz assim tão bem...

sábado, 16 de maio de 2015

Discussões inconclusivas...

Muitos de nós já tivemos conversas onde defendemos um ponto de vista e do outro lado alguém defende um ponto de vista totalmente diferente do teu. Isto acontece em vários assuntos da nossa vida, entre os quais os que mais são alvo deste tipo de situações são o futebol, a política e a religião.

Normalmente estas conversas acontecem com quem nos é próximo de alguma maneira, familiares,amigos, colegas de trabalho e esporadicamente pessoas que encontramos, mas ai normalmente evitamos porque não temos o a vontade para nos debatermos da mesma forma que quando o fazemos com quem conhecemos bem.

A questão é como conversar ou saber conversar e como e quando parar, é aqui que está o problema e que pode tornar uma simples "discussão" de amigos em desavenças irrecuperáveis ou em situações graves como muitas que se ouvem nas notícias.

Sou uma pessoa com um feitio complicado, opiniões e motivações fortes e que me agarro sempre com unhas e dentes as coisas em que acredito, é difícil fazer mudar-me de opinião, no entanto adoro uma boa discussão, um bom debate e troca de opiniões.

Sou muito expansivo na forma como debato, sou emotivo a falar o que por vezes se confunde com exaltação ou enervamento ou até mesmo agressividade, mas acreditem que não o é, sou um apaixonado pelas coisas que defendo e tento defende-las até as ultimas ou até não ter mais argumentos.

No entanto não sou pessoa de guardar rancores nem ficar chateado e muito menos de deixar que trocas de argumentação me levem a desavenças ou quizilas, nada disso, inclusivamente aceito perfeitamente que me digam um simples: "fica na tua que eu fico na minha" para acabar a conversa, sim, porque pode acontecer fazerem mudar-me de opiniões se tiverem argumentos que eu não consiga rebater, mas enquanto não os arranjarem não terá fim a discussão.

Aceito que mais tarde voltem a falar-me do mesmo, quando houver novos argumentos, até eu gosto de fazer o mesmo, é isto que nos faz crescer também, nós só conseguimos defender "a nossa dama" quando alguém a "ataca" e só conseguimos pensar sobre as coisas e decidir em consciência se alguém nos trouxer motivos de dúvida ou situações que alterem a nossa forma de pensar sobre as coisas.

Por tudo isto, aceitem debater os assuntos, procurem saber um pouco sobre tudo porque não há nada melhor que uma boa conversa ou discussão ou debate ou seja o que for com outra pessoa sobre todos os assuntos, no entanto não cheguem a extremos, evitem zangas e confusões, saibam quando e como parar e se por ventura aconteceu isso com alguém, se tiveram uma situação como esta, conciliem-se com quem não souberam conversar porque não há assunto nenhum que se discuta que valha mais que a amizade ou um familiar.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Só se fala nisto...

Hoje, em qualquer meio de comunicação ou rede social que for o tema do momento é o bullying, as imagens do caso que se passou a cerca de um ano atrás na Figueira da Foz são o que faz abertura de jornais e capa dos mesmos e não bastasse isso, é o assunto preferido para fazer post's no Facebook.

Sempre existiu casos como este, sempre houve bullying nas escolas ou em grupos, sejam elas crianças ou adultos e sempre existirá. Quase todos nós em determinada altura da nossa vida, fosse na escola, na tropa, no trabalho, em casa entre primos, na rua, já passamos por situações destas, podendo não ser por via da agressão física mas por violência psicológica.

No entanto, o que me leva a escrever não é propriamente o caso de bullying mas sim o facto de um assunto, ou um não assunto, neste pais servir de alimento social durante uma eternidade, principalmente quando se tratam de situações negativas.

Tudo o que são coisas positivas não perduram entre nós, ou raramente o acontece, é quase como se fosse mais importante o mal que o bem, porque o mal vende e atrai atenção e a situações positivas ninguém dá muita importância.

Talvez houvesse menos casos como este mais recente se os nossos filhos fossem inundados com relatos e evidências que o bem predomina e que tivessem mais acesso e houvesse uma maior insistência sobre casos onde as boas maneiras, os valores sociais e o respeito são o essencial para se poder viver e sobreviver em sociedade.

Ao contrario, o que é feito é precisamente o contrario, cria-se uma ideia que paga-se com a mesma moeda e que antes de se ser caçado deve-se ser caçador, não importa como nem importa as consequências, o importante é cada um safar-se por si.

Concordo que se deve ser preventivo, que nós país e a sociedade em geral deve ser vigilante e activa na defesa das crianças e dos nossos valores enquanto cidadãos no entanto não acredito que o alarmismo desmedido seja o caminho mais indicado, porque como se costuma dizer: o fruto proibido é o mais apetecido.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Aparência não é sinônimo de valor!

Ao longo da nossa vida vamos conhecendo muitas pessoas, ou por iniciativa própria, ou por iniciativa destes ou por intermédio de alguém, no entanto ao conhecer novas pessoas estas provocam em nós, em termos gerais, uma preconcepção do seu caráter baseado na aparência ou no que vestem ou no que dizem e gesticulam.

Estas ideias preconcebidas por vezes são difíceis de apagar, e na maioria dos casos não mudamos a nossa opinião mediante atitudes ou posturas que essas pessoas possam ter, isto tanto pode acontecer para o bem como para o mal.

Hoje passei por uma dessas sensações, não que considera-se uma pessoa como uma má pessoa ou com mau caráter, simplesmente julgava-a uma pessoa carrancuda e mal humorada, pouco acessível e distante, quase como se de alguém inatingível se tratasse.

Totalmente errado, foi das melhores sensações que se pode ter quando se conhece alguém mais aprofundadamente e nos deparados com um erro de julgamento tão grande, a pessoa que julgava eu ser tudo aquilo que mencionei anteriormente é precisamente o oposto, simples, bem humorada, prestável e com uma capacidade de entreter acima da média.

Surpresas destas sei que não acontecem sempre, e muitas vezes até acertamos em julgamentos que fazemos, mas acho que é errado fazê-lo e hoje mais uma vez a vida mostrou-me isso mesmo, que devo tentar abstrair-me dessa inerência humana de julgar o desconhecido e procurar dar uma oportunidade a todas as pessoas que surgem na minha vida de se mostrarem.

Acredito que boas surpresas estarão por ai guardadas, assim como também acredito que no reverso da medalha também devemos acautelar-nos com quem aparenta ser alguém que vêm pelo bem mas no fundo não o é, e aqui cabe-nos a nós afastar o mal que trazem e quem sabe procurarmos ser nós a surpresa na vida delas.



2 Coríntios 5

12 Não estamos tentando novamente recomendar-nos a vocês, porém estamos dando a oportunidade de exultarem em nós, para que tenham o que responder aos que se vangloriam das aparências e não do que está no coração.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Tarefas partilhadas

Partilhar tarefas domesticas é algo que hoje em dia é perfeitamente normal num casal, pelo menos é o que eu acho e considero que seja normal, sendo que contraria o que acontecia no passado e não muito longínquo onde a responsabilidade do homem terminava no regresso a casa vindo do trabalho e só continuava no dia seguinte ao sair de volta para o mesmo.

Esta mudança de postura familiar deve-se principalmente ao facto das mulheres de hoje em dia exercerem profissões que não a de domestica que era o que a maioria destas desempenhava a uns anos e que tornava como se de uma obrigação se tratasse ocupar-se de todas as tarefas de casa assim como da educação dos filhos.

Hoje, aliado ao facto de tanto homens como mulheres terem menos tempo para se ocuparem da lide da casa e dos filhos, quase que obriga a que dividam tarefas por forma a conseguirem ter tempo para ambos e para não sobrecarregar um dos elementos, isto porque supondo que só um se ocupasse de todas as questões do lar, juntando a isto o tempo despendido a trabalhar, praticamente era como se vivesse sozinho e não faria sentido nem traria nada de positivo a relação.

Acredito que unifica o casal e trás harmonia quando ambos optam por uma postura de partilha, não só porque diminui o risco de discussões sobre quem faz mais ou menos, como permite uma maior proximidade temporal, e se juntarmos a isto outras questões como a ajuda em outros aspectos com tudo o que são questões familiares ainda mais fortes serão esses laços.

Como tal, partilhem as tarefas mas também as decisões, discutam e cheguem a consensos, se não gostas de fazer algumas coisas não faças essas e faz outras, se ela/ele também não gosta, dividam ou alternem, decidam em conjunto todas as questões, seja o que comprar para casa, o que comprar para comer, onde levar os pequenos, onde ir no Natal ou na Páscoa, onde passar férias, tudo, todas as questões devem ter opinião dos dois, acreditem que simplifica tudo e as decisões são tomadas com o dobro da força e se têm o dobro da força e do apoio mais probabilidades têm de correr bem.

domingo, 10 de maio de 2015

Quando se derrubam pinos.

Já tinha tido a oportunidade de jogar Bowling anteriormente mas nunca tinha tido a real vontade de o fazer, nunca me despertou o interesse nem achava assim tanta piada ao jogo, sendo que imaginava sempre que poderia fazer má figura e então mais valia ficar é sossegado.

Hoje voltei a ter essa oportunidade e desta vez não recuei e decidi participar, e apesar de um começo desastroso, ou talvez não, considerando que foi a primeira vez, até nem correu assim tão mal, mas mais importante que isso acabou por ser bastante divertido.

A diferença de hoje para outras oportunidades talvez tenha sido a companhia, o facto de ter sido uma saída em família programada propositadamente para este efeito a modos que impossibilitava um recuo de minha parte, afinal de contas não seria de bom tom ser o único a não participar.

Além disto, o facto de ser algo que raramente fazemos, sair num programa familiar onde não há motivo aparente, ninguém fazia anos, não comemorava nada, apenas existia uma vontade, estarmos juntos para nos divertirmos e passarmos uma tarde alegre na companhia de quem gosta de nós.

No que a este aspecto diz respeito também os pinos foram derrubados, afinal de contas não é preciso haver ocasião especial para nos juntarmos todos e estarmos na companhia uns dos outros. Que mais dias destes se façam, não só com partidas de Bowling a mistura mas em outros programas e ocasiões.

sábado, 9 de maio de 2015

Aniversários da pequenada!

Hoje a minha pequena têm uma festa de anos, uma coleguinha da escola faz anos e convidou os amigos todos da turma para festejar com ela este dia especial. Isto é algo recorrente quando temos filhos em creches ou escolas, é natural que quando são os seus aniversários convidem na maioria dos casos toda a turma.

No entanto isto coloca várias questões, e somos nos país que ficamos com a batata quente nas mãos pois cabe-nos a nós decidir e explicar a pequenada se podem ou não ir a festa entre outras coisas, entre as quais a questão do presente...

Aqui está o principal problema dos aniversários dos colegas dos nossos filhos, que presente comprar, como ir comprar o presente quando se têm filhos pequenos e explicar que só vamos comprar para o amigo e não podemos comprar também para o nosso filho. Como descobrir que bonecos comprar? É que ao perguntar aos nossos eles vão dizer algo que eles querem e não o que os outros querem...

Depois há a questão do quanto gastar, ficamos sempre com um misto de sensações, não se justifica comprar muito caro porque não é para ninguém assim tão especial, mas ao mesmo tempo não queremos ficar com a ideia que os país deles vão comentar o facto de termos gasto muito ou pouco com o presente.

Além disto, depois ainda se coloca a questão de ficarmos com aquele sentimento de obrigatoriedade de convidar também quando os nossos fazem anos, acabamos por vezes por nos sentirmos presos a essa obrigação, e isso, quando não se abona no que a capacidade financeira diz respeito torna-se muito complicado também de gerir.

Resumindo, para nós país, estes dias acabam por ser uma dor de cabeça, mas uma boa dor de cabeça, afinal de contas os nossos problemas não são os deles e eles nem merecem percebe-los nem têm de os entender. É para eles estes dias e pouco ou nada importa o que os país irão pensar uns dos outros ou se ficam a comentar ou não atitudes ou presentes, eles aceitam e respeitam a nossa decisão e desde que lá estejam e brinquem uns com os outros tudo o resto é irrelevante.

Entre eles não ligam a estas questões e não comentam, e quando existem casos onde o fazem foi porque da boca do adulto saíram palavras com maldade ou carregadas com sentimento negativo, situação essa que nenhuma criança deveria estar sujeita, nem no que toca a isto nem em nada nesta vida.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Desafio...

Ontem foi um dia marcado por um novo desafio pessoal, decidi conjuntamente com a minha mulher iniciar um curso de fundamentos bíblicos organizado pelo Centro Cristão da Cidade, igreja que frequentamos habitualmente ao Domingo de manhã.

Não foi uma decisão difícil esta, a vontade de ambos em querer saber um pouco mais sobre a palavra e sobre os factos que nos levam a frequentar o CCC, só por si já seriam suficientes para fundamentar a nossa decisão.

No entanto, não foi só por isto, há muitos outros factores importantes que basearam esta nossa decisão, tanto familiares, como pessoais e também sociais, pensamos que também isto será uma das principais razões para se fazer e ser igreja e o motivo que nos aproximou e mantém ligados, não só para falar sobre A Bíblia e sobre a palavra mas também para fazer parte da vida das pessoas e poder ajudar.

Apesar de não nos podermos considerar um casal "velho" pois não estamos juntos sequer a uma década, já aprendemos que um dos grandes factores de união e partilha será conseguir conciliar hobbies ou actvidades e gostos comuns, como tal, aproveitamos aqui uma oportunidade de fazer em conjunto este curso e assim passarmos tempo juntos um do outro na partilha de conhecimento.

Depois há as questões pessoais e intelectuais, independentemente do tema que é, o saber, como se costuma dizer, não ocupa lugar, como tal, e apesar de ser um curso mais "familiar" que propriamente com o rigor  educativo, é mais uma oportunidade de aprender, de coletar saber e conhecimento, além do que já mencionem em ocasiões anteriores, aprendizagem sobre este tema, mesmo que não se acredite é sempre aprendizagem sobre o bem.

Por fim temos os motivos sociais, é sempre um valor acrescido quando estendes as tuas ligações, todos sabemos que em criança é fácil encontrar amigos, mas que em adulto ou se preserva os que temos dos tempos de juventude ou esse leque reduz-se significativamente. Aqui surge uma oportunidade de criar amizades, ainda mais quando se trata de pessoas com quem tens algo em comum e que partilham de um possível gosto igual ao teu e que podem trazer algo de novo a tua vida.

Como já referi não foi uma decisão difícil, e com os motivos que mencionem acima facilmente percebem o porque. Espero que ao fim destas nove semanas as expectativas não saiam defraudadas e a avaliar pelo que foi o primeiro dia não acontecerá certamente até porque as bases do curso estão alicerçadas em quem nunca nos defrauda



 Êxodo 18

16 Toda vez que alguém tem uma questão, esta me é trazida, e eu decido entre as partes, e ensino-lhes os decretos e leis de Deus".

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Ensinamento partilhado

Há momentos na educação dos nossos filhos que são muito complicados de gerir, por um lado o ensinamento de algo que achamos ser o mais correcto e por outro o facto de sabermos que aquilo vai-lhes custar a ouvir e isso também a nós nos afecta.

Hoje mais uma vez passei por isso, tive de ser o Pai autoritário e educador e não o Pai brincalhão e amigo que normalmente costumo ser. Achei por bem intervir, pode até não ter sido nada que outrora a pequena não tivesse já feito sem não ter atuado mas desta vez achei por bem fazê-lo mesmo que possa ter sido desajustado foi o que achei melhor na altura.

Cada vez que o faço, acabo por sofrer também tal como ela, não lhe bato, não foi assim que fui educado, utilizo mais a correcção verbal e normalmente funciona, se bem que eles rapidamente se esquecem e temos de repetir o sermão passado uns tempos, penso que seja normal e é o que se quer que se faça, corrigir até que um dia lá fiquem os ensinamentos, pelo menos os que achamos que serão o melhor para eles.

A problemática de hoje foi o comer, alias, esse é um dos problemas de todos os pais, uns porque os filhos não comem, outros porque comem de mais, outros porque só comem porcarias, entre outras coisas, no meu caso era a suposta birra sobre o gosto do comer, não "gostava" do que era o jantar.

Tal como nós adultos, por vezes dizemos que não gostamos quando na realidade não é o que se trata, simplesmente não nos agrada ou não é o que nos apetece, foi este último o caso, tantas vezes já comeu aquilo e hoje não gostava...

Intercedi, fiz ver que não se pode desperdiçar, que algures no mundo há crianças como ela que não tem o que comer e que dariam tudo para poder ter o que comer quanto mais que escolher, de forma intempestiva acabei por exagerar, mostrei uma imagem retirada da internet de uma criança que era pele e osso derivado a subnutrição... Ela viu a imagem e chorou com medo que lhe pudesse acontecer o mesmo...

Nesse momento percebi que excedera-me, mas o mal já estava feito e apesar de ter resultado pois comeu tudo, fico revoltado comigo por ter utilizado provavelmente meios agressivos de mais para fazer valer o meu ponto de visto, que possivelmente não seria necessário chegar a tanto.

Tenho a certeza que futuramente ela irá fazer a mesma birra, eles são assim e não há nada a fazer, no entanto também acredito que não será necessário retornar a este método porque eles não se esquecem do que lhes afecta assim tão facilmente e além disso não serie capaz de utilizar novamente algo tão forte para moldar a minha filha.

Em tudo na vida tiramos ilações, aprendemos com os sucessos mas principalmente com os erros, e neste caso ao querer educar, ao querer ser Pai acabei por aprender também, acabei por perceber que mesmo os filhos podem ensinar os pais mesmo que inconscientemente e confirmei que a velha máxima que utilizamos do estamos sempre a aprender aplica-se em qualquer circunstância da vida.


Efésios 6

4 Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor.

terça-feira, 5 de maio de 2015

O isqueiro

Procurou nos bolsos pelo isqueiro e não o encontrou, apetecia-lhe fumar o ultimo cigarro, aquele que tinha guardado para quando terminasse aquilo para o que tinha propositadamente saído de casa aquela hora da noite para fazer.

Não o encontrou, porém tinha certeza que o trazia com ele, não encontrava explicação para o sucedido e isto podia denuncia-lo caso alguém encontrasse o objeto, não sabia se o teria deixado em casa, se o deixara cair perto do local onde depositara os sacos e isso incomodava-o.

Seja como for afastou-se novamente de onde estava e foi procurar no local onde estivera antes, vasculhou por todo o lado, abriu as tampas, voltou a fechar, parou quando ouviu alguém se aproximar encolhendo-se para não o verem, pois na zona era muito conhecido e não queria levantar suspeitas nem que o incomodassem.

Nada, não aparecia o isqueiro e ele começava a desesperar, o tempo passava e ele tinha de voltar a casa, e será que era lá que estava o isqueiro? Não se conseguia lembrar mas tinha quase a certeza que não. Resolveu avançar pela rua, a caminho poderia ter deixado cair e por certo se voltasse a casa e se fosse esse o caso encontraria-o.

Aproveitou que viu um estranho e pediu-lhe lume, aconchegou-se junto de uma ombreira de uma porta de um prédio e fumou o ultimo cigarro que tinha e por momentos esqueceu-se de tudo, que bem que lhe sabia aquilo, que paz trazia ao seu espírito ainda mais depois da discussão que tivera em casa e que o levara a sair para fazer aquilo.

Acabado de fumar a sua irá passou, o descontrolo passou, e não mais se preocupou com o isqueiro, afinal de contas podia sempre justificar caso estivesse em casa, como sendo do seu Pai ou do seu irmão, já não queria saber e decidiu voltar.

No entanto antes de entrar pos uma pastilha na boca, meteu a chave na porta e entrou, entrou e disse:

Mãe, já despejei o lixo, posso ir para o meu quarto?


PS: O texto acima descrito é de minha autoria.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Barômetro de popularidade

Na actualidade, uma das coisas as quais se dá mais importância é a popularidade. Sermos populares acaba por ser, aos olhos da maioria, aquilo que define a opinião que os outros têm de nós, seja isso positivo ou negativo, sendo que normalmente dá-se muito mais valor a quem retribuiu positivamente.

No entanto, e não pondo de parte nem renegando a importância que isso possa ter para a vida de cada um, acredito que fundamentamos a nossa opinião sobre a nossa popularidade em pressupostos errados e em bases que podem não ser as mais ajustadas.

Um dos principais barômetros de popularidade actualmente é recolhido nas redes sociais, onde o número de amigos ou likes em partilhas de opiniões são a base para se saber se somos ou não populares e aceites pela maioria.

Muitas vezes partilhamos um post sobre algo e o volume de likes é elevado e como tal leva-nos a pensar que temos uma ideia partilhada por muitos e como tal o nosso ego e a nossa popularidade pode naquele momento ter aumentado, ao contrario, caso não se verifique este facto, não associamos isso a falta de popularidade, provavelmente passamos a frente sem tirar consequências disso mesmo.

Penso que é assim que muitos pensam e é isso que me parece quando leio ou ouço determinadas coisas no meu dia a dia onde dá-se muita importância aos amigos das redes sociais e se leva a peito os likes ou os pedidos de amizade ou se nos bloquearam, etc...

Não me revejo nisso, não procuro popularidade nas redes sociais, porque se o fizesse bastava ser politicamente correcto e não opinar sobre determinados assuntos como faço naturalmente, seja sobre desporto, política ou religião.

Não me é indiferente, tenho cor clubística, tenho preferências políticas e sou Cristão assumido, isso não é o que se quer para ser popular, no entanto acredito que a base da popularidade está acente em dois principios básicos:

Primeiro que seja popular comigo mesmo, que me sinta bem com o que penso e com o que defendo, que acima de tudo ande de cabeça levantada e com a consciência tranquila e segundo que a minha popularidade seja restringida aos que me rodeiam, aos que me são queridos, aos que me aceitam tal e qual como eu sou e que não procuram falhas para me apontar o dedo ou fazer acusações.


João 2

23-25 Enquanto estava em Jerusalém, na festa da Páscoa, muitos viram os sinais milagrosos que ele estava realizando e creram em seu nome. Mas Jesus não se confiava a eles, pois conhecia a todos. Não precisava que ninguém lhe desse testemunho a respeito do homem, pois ele bem sabia o que havia no homem.

domingo, 3 de maio de 2015

Dia da Mãe

Primeiro domingo do mês de maio fica sempre marcado como o dia da Mãe, é o dia do calendário escolhido para prestarmos homenagem a mulher mais importante, ou que o devia ser, na nossa vida, quem nos pôs no mundo e quem deu tudo de si para que hoje o possamos fazer.

Claro que em tudo há excepções, mas são isso mesmo, excepções, a maioria de nós têm nas nossas Mães os exemplos de vida que mais tarde transmitimos aos nossos filhos, é em muitas das palavras que as nossas Mães outrora nos disseram que vamos buscar o ensinamento e o fundamento para os valores que lhes passamos.

Eu sou só mais um dos muitos que consideram a sua Mãe a melhor do Mundo, é legitimo que todos pensámos desta forma, todas elas são especiais e todos devemos encarar dessa forma não só as nossas como as dos outros, que possamos reconhecer isso não só nestes dias mas em todos, pois não é só neste dia que elas são especiais, são em todos os dias das nossas vidas.

Felizmente sou dos que não diz só a minha Mãe o quanto ela é importante nesta data, digo-lhe varias vezes e faço questão de estar presente na vida dela e para ela sempre que ela precisar, não só porque é justo e merecido porque tenho a certeza que nunca vou ter arrependimentos mais tarde de não lhe ter dito isso.

Não esperem por estes dias para as agraciar, não guardem para o primeiro domingo de maio para dizerem as vossas Mães o quanto gostam delas, façam-no todos os dias e sempre que possam, porque Mãe só temos uma e temos de preserva-la e agracia-la enquanto nos é possível.


Isaías 66

13 Assim como uma mãe consola seu filho, também eu os consolarei; em Jerusalém vocês serão consolados.

sábado, 2 de maio de 2015

Foram 2 anos

A propósito dos texto que escrevi recentemente relacionado com as oportunidades, e tendo por base essa mesma partilha de opinião, testemunho o que se passou comigo recentemente numa situação da minha vida.

Não vou especificar o que se trata, mas quem me é mais próximo saberá por certo do que estou a falar, não só porque causei transtornos a alguns assim como fui solicitando ajudas de vários para que me ajudassem ou dessem opinião por forma a resolver um "problema" que teimava em persistir.

Foram 2 anos, demorou todo este tempo para que se resolvesse a situação, e não por não terem surgido outras oportunidades ou opções, mas simplesmente porque não houve a real vontade, não apareceu a voz que faltava, nunca se tinham verificado as condições que agora apareceram.

Não quero dizer com isto que foi a melhor opção entre todas as que apareceram, até porque nunca o saberei, assim como não posso ter a certeza que será o melhor ou que se refletirá em algo positivo no futuro, mas uma coisa posso dizer, foi a opção que tomei, vou ter de lidar com ela e lutar para que corra pelo melhor, vou depositar nesta opção o melhor que poder e acreditar e confiar que esta foi a opção mais acertada.

Jeremias 29
 
11 Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

1 de Maio

No dia 1 de Maio de 2011, nos primeiros passos deste blog (reapareceu agora mas este blog já tem 4 anos), escrevi na altura o que pensava sobre esta data e assim como na altura ainda hoje tenho uma ideia diferente dos valores que deveriam ser espelhados e traduzidos neste dia que seria suposto ser um dia de festa para quem trabalha.

Ao invés disso, e passados estes 4 anos, pouco ou nada mudou em relação a isto, inclusivamente hoje inicia-se mais uma greve, neste caso dos Pilotos da TAP, ou mais uma jornada de luta como costumam chamar os sindicatos, nada de diferente na forma de festejar este dia que a meu ver devia ser utilizado para se prestar uma homenagem a quem trabalha, a quem diariamente faz sacrifícios com o seu suor, a quem todos os dias dá o litro para que mal ou bem as coisas andem para a frente.

Torna-se muito complicado ser trabalhador num país como o nosso, nas condições em que estamos e na forma como lidamos com o "trabalho", neste país a maioria das pessoas pensa ou acha que deve ser patrão, que não se deve sujeitar a nada e que só se têm direitos e deveres poucos ou nenhuns, é essa a imagem que também os sindicatos passam.

Não me recordo de ver ou ouvir um dirigente sindical ou alguém ligado a estes vir a praça pública dizer que todos temos direitos, mas também temos deveres e se o país esta como está em parte também se deve a falta de profissionalismo e ao facto de muitos trabalhadores não cumprirem com as suas tarefas e os seus deveres.

Culpar-se somente governos, os patrões e os colegas, ou seja lá o que for e sacudir a água do seu capote e muito simples, é muito fácil isentar-se a si próprio das responsabilidades que supostamente são de todos nós e que com maior ou menor influência todos temos as nossas culpas...

Nunca fui de virar a cara ao trabalho, esforço-me ou tento esforçar-me para que todos os dias ninguém tenha nada a apontar-me e para todos os dias poder dizer que estou de consciência tranquila que dei  meu melhor, no entanto sei que há os que para eles tudo é indiferente, que não importa o que façam ou deixem de fazer pois acreditam que isso pouca ou nenhum diferença fará.

Enganam-se, todos fazemos a diferença, todos podemos e somos capazes de melhor, basta querer, todos nós somos capazes de um pouco mais e esse pouco mais pode mudar não só a nossa vida, como provavelmente a dos que nós rodeiam assim como melhorar a nossa imagem perante os outros mas principalmente a que temos de nós próprios.

Efésios 6

5 Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo,   
6 não servindo somente à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus,   
7 servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.   
8 Sabendo que cada um, seja escravo, seja livre, receberá do Senhor todo bem que fizer.   
9 E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor tanto deles como vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.  
 a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo;
Efésios 6:5
Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo;
Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus;
Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.
Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre.
E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.
Efésios 6:5-9
Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo;
Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus;
Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.
Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre.
E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.
Efésios 6:5-9
Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo;
Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus;
Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.
Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre.
E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.
Efésios 6:5-9