terça-feira, 26 de abril de 2011

Subsídios em risco...

Tal como se havia falado ao que parece vai mesmo ser verdade o corte nos subsídios de férias e natal, o que a maioria dos Portugueses mais temia vai mesmo acontecer.  

Uma das medidas que o FMI pretende que o nosso governo tome é que este pague os referidos com títulos do tesouro, e se tal acontecer repete-se o que aconteceu na última intervenção externa a que o nosso País esteve sujeito. Títulos esses que poderão ser levantados mais tarde, na última vez que aconteceu penso que foi com um prazo de 3 meses, desta vez não sei ainda os pressupostos desta informação, até porque ainda é muito prematuro avançar com prazos quando ainda não se sabe ao certo se esta medida irá mesmo avançar.

Seja como for e ao que me dá a perceber, não é assim tão grave como isso, o único problema é que provavelmente a maioria estava a pensar receber este dinheiro para o gozar nas ferias e não o vai ter para já, mas é certo também que o irá receber mais tarde, a não ser que algo muito grave se passe. Os títulos do tesouro são como se de um empréstimo se tratasse, ou seja, o estado dá em troca de dinheiro títulos da divida publica Portuguesa, ficando os funcionários públicos ( esta medida é exclusiva para a função publica, no entanto é possível que muitos privados adoptem a mesma ) credores do Estado, a desvantagem é que ao contrario do que se passa com os empréstimos que pedimos á Banca onde temos de pagar juros, nós não o podemos fazer ao estado, portanto o valor dos títulos é inalterável!

Será assim tanto no de ferias como no de natal, resta então a confirmação e saber os prazos legais desta medida, medida esta que provavelmente só será tomada após as próximas eleições. Pelo que sei, todos os partidos políticos têm tido reuniões com o FMI, se for assim todos eles sabem que quem fizer governo terá de cumprir com este pressuposto em relação aos ditos subsídios. Quero com isto dizer que o próximo governo irá governar desde logo com um cartão amarelo por parte do povo, posso mesmo afirmar que o próximo governo entra queimado e com pouca margem de manobra em termos de governação.

Vamos aguardar então o veredicto final e a postura dos privados em relação a estas medidas...

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