segunda-feira, 4 de maio de 2015

Barômetro de popularidade

Na actualidade, uma das coisas as quais se dá mais importância é a popularidade. Sermos populares acaba por ser, aos olhos da maioria, aquilo que define a opinião que os outros têm de nós, seja isso positivo ou negativo, sendo que normalmente dá-se muito mais valor a quem retribuiu positivamente.

No entanto, e não pondo de parte nem renegando a importância que isso possa ter para a vida de cada um, acredito que fundamentamos a nossa opinião sobre a nossa popularidade em pressupostos errados e em bases que podem não ser as mais ajustadas.

Um dos principais barômetros de popularidade actualmente é recolhido nas redes sociais, onde o número de amigos ou likes em partilhas de opiniões são a base para se saber se somos ou não populares e aceites pela maioria.

Muitas vezes partilhamos um post sobre algo e o volume de likes é elevado e como tal leva-nos a pensar que temos uma ideia partilhada por muitos e como tal o nosso ego e a nossa popularidade pode naquele momento ter aumentado, ao contrario, caso não se verifique este facto, não associamos isso a falta de popularidade, provavelmente passamos a frente sem tirar consequências disso mesmo.

Penso que é assim que muitos pensam e é isso que me parece quando leio ou ouço determinadas coisas no meu dia a dia onde dá-se muita importância aos amigos das redes sociais e se leva a peito os likes ou os pedidos de amizade ou se nos bloquearam, etc...

Não me revejo nisso, não procuro popularidade nas redes sociais, porque se o fizesse bastava ser politicamente correcto e não opinar sobre determinados assuntos como faço naturalmente, seja sobre desporto, política ou religião.

Não me é indiferente, tenho cor clubística, tenho preferências políticas e sou Cristão assumido, isso não é o que se quer para ser popular, no entanto acredito que a base da popularidade está acente em dois principios básicos:

Primeiro que seja popular comigo mesmo, que me sinta bem com o que penso e com o que defendo, que acima de tudo ande de cabeça levantada e com a consciência tranquila e segundo que a minha popularidade seja restringida aos que me rodeiam, aos que me são queridos, aos que me aceitam tal e qual como eu sou e que não procuram falhas para me apontar o dedo ou fazer acusações.


João 2

23-25 Enquanto estava em Jerusalém, na festa da Páscoa, muitos viram os sinais milagrosos que ele estava realizando e creram em seu nome. Mas Jesus não se confiava a eles, pois conhecia a todos. Não precisava que ninguém lhe desse testemunho a respeito do homem, pois ele bem sabia o que havia no homem.

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