quinta-feira, 17 de março de 2011

Se é para roubar, rouba em grande!

Neste país um dos temas mais falados é a justiça. O estado em que se encontra, as decisões tomadas, o poder que exerce, etc. No entanto todos chegam a mesma conclusão, as coisas não estão bem e não parecem vir a mudar tão cedo.

Muitos são os julgamentos mediáticos dos últimos anos, nesse aspecto pode-se dizer que algo mudou. Os "senhores" deste país também prestam contas a justiça, já são chamados a barra do tribunal, não querendo isto dizer que isso signifique melhoras.

A impunidade continua, nenhum desses ditos "senhores" é condenado, nisto não houve mudanças. Os meninos ficam a aguardar julgamento em casa, continuando assim as suas vidinhas ou então vão para celas privativas com mordomias, em nada iguais ao cidadão comum quando comete algo que vá de encontro ao código penal deste país.

É ai que quero chegar! Se por acaso uma pessoa comum for apanhada a cometer o simples crime de furtar um kilo de maçãs, vai prestar contas a justiça e provavelmente no mínimo vai ter de as devolver ou pagar a quem as tirou, no entanto os "senhores" engravatados roubam milhões, nada lhes acontece e passam impunes podendo prosseguir a sua vida a usufruir do dito dinheiro. Claro que muda qualquer coisa nas vidas deles, provavelmente abandonam o lugar que ocupavam para se transferirem para um outra instituição onde possam "sacar" mais algum.

Se é para roubar que seja á grande! Rouba milhões, não roubes só por roubar. Pelo menos se fores apanhado tens dinheiro para pagar a um bom advogado, com sorte arranjas um que te defenda de uma maneira tão boa que consegue ainda que te paguem uma indeminização por danos morais, afinal de contas tu não roubaste, pediste emprestado para fazer aplicações na bolsa só que tiveste azar e a bolsa entrou em queda. Só assim se explicam os casos do BPN e BPP por exemplo.

Claro está que tanto num como no outro caso o nosso estimado governo resolveu o problema de forma simples. Cobriu os ditos desfalques com o dinheiro de todos nós! Só tenho pena é das pessoas que ficaram sem o seu dinheiro, e ainda mais porque a dobrar. Já não bastava verem os bancos onde o depositaram ficar-lhes com as suas economias como ainda por cima o estado para quem eles descontam cobrou esses prejuízos. Resumindo perderam duas vezes!

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