domingo, 13 de março de 2011

Natureza incontrolável.



Dias depois do sismo que abalou o Japão e de ouvir novas noticias de catástrofes naturais por todo o Mundo, dou por mim a pensar no pequeno que nós somos em relação a Natureza. Sendo nós humanos, capazes de tantos feitos e de desenvolver a velocidade cruzeiro os nossos conhecimentos em prol das nossas necessidades, ao mesmo tempo não conseguimos evitar este tipo de situações. Sismos, Tsunamis, Tufões, Chuvas, etc, devastam o mundo e provocam milhares de mortos com as suas passagens, e nós nada podemos fazer.

Muito se fala que o Homem tem influencia devido aos efeitos que as suas descobertas tem no clima Mundial, no entanto sempre houve e sempre existiram estes fenómenos, provavelmente com menos frequência que aos dias de hoje, mas o que é certo é que sempre aconteceram. O terremoto de 1755 em Lisboa que devastou a baixa da nossa capital é um dos milhares de exemplos disso, sem que na altura o Homem tivesse qualquer tipo de influencia no clima pelo menos ao nível que tem hoje.

Apesar de não conseguir evitar este tipo de fenómenos o Homem já consegue minimizar os seus efeitos, o numero de mortes é inferior a medida que o tempo passa sendo que a localização também tem influencia. Eis a lista dos 10 maiores terremotos na historia e o numero de vitimas:

1. Shensi, China, 1556 - 830 mil mortos
2. Calcutá, Índia, 1737 - 300 mil mortos
3. Tangshan, China, 1976 - 250 mil mortos
4. Kansu, China, 1920 - 200 mil mortos
5. Kwanto, Japão, 1923 - 143 mil mortos
6. Messina, Itália, 1908 - 120 mil mortos
7. Chihli, China, 1290 - 100 mil mortos
8. Shemakha, Azerbaijão, 1667 - 80 mil mortos
9. Lisboa, Portugal, 1755 - 70 mil mortos
10. Yungay, Peru, 1970 - 66 mil mortos

A Ásia domina a lista com sete dos maiores terramotos que se viram, segue-se a Europa com dois e a América do Sul com um.

Já no que diz respeito aos Tsunamis, o maior que há memoria foi o registado em 2004 no Oceano Indico em que o numero de mortes ultrapassou os 220 mil, muito acima do recorde anterior que era de 1998 na Nova Guiné com dois mil falecimentos.

Não temos ainda e provavelmente nunca teremos capacidade para evitar estes fenómenos, resta-nos tentar minimizar os seus efeitos e esse trabalho tem sido feito. Apoiar os países que mais expostos estão e prevenir os que julgam estar isentos neste tipo de calamidades é o trabalho a fazer por todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário