domingo, 5 de junho de 2011

Legislativas 2011

Como já se esperava houve mudança, mudança á centro-direita do nosso País. Pedro Passos Coelho é o novo comandante dos destinos de Portugal eleito para os próximos quatro anos, claro está que isto é sempre relativo, Afinal de contas não conta com uma maioria absoluta que lhe permitiria governar sem contrariedades e com liberdade total.

Sendo assim resta-lhe uma tentativa de coligação a direita com o PP de Paulo Portas que se consolidou como terceira força politica Portuguesa, reforçando a sua representação no parlamento. Paulo Portas é outro dos vencedores da noite, consegue aumentar o numero de deputados e a custa do bom resultado mas escasso do PSD poder ser preponderante na formação do próximo governo.

Outro vencedores da noite a meu ver foi o PCP/PEV (CDU), afinal de contas voltaram a ser a principal força politica de esquerda no parlamento recuperando o eleitorado perdido nas ultimas legislativas para o Bloco, claramente que assim é pois não acredito que tenham surgido votos na CDU "roubados" a outros partidos.

Os derrotados da noite foram os já esperados Socialistas e surpresa ou não os Bloquistas. No entanto talvez não se esperasse uma derrota tão volumosa por parte do PS, visto que praticamente deu uma maioria absoluta ao PSD que falha esse objectivo não por muito. Já os Bloquistas perdem claramente também estas eleições. Depois de subidas constantes nas ultimas três eleições, eis que surge uma queda e vertiginosa. Confesso que este resultado nestas eleições me agrada particularmente pois não sou adepto deste partido como já o referi por diversas vezes.

Vamos agora aguardar pelos desenvolvimentos destes resultados e quais as consequências politicas que vão advir daqui, para já Sócrates pediu a demissão de líder do PS e vai ausentar-se da vida politica activa.

Uma palavra sobre o facto de uma abstenção de 40%, muito mau mesmo, é grave e preocupante haver tanta gente que não se preocupa com o estado em que está o País e não exerce um dos poucos direitos e oportunidade que tem para ajudar a mudar. Deve-se reflectir sobre isto e os nossos políticos têm responsabilidade nisto também, devem analisar e tentar alterar o estado das coisas.

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