sexta-feira, 24 de julho de 2015

Assim farei para não se perder o esforço...

Ontem falou o ainda nosso primeiro ministro Pedro Passos Coelho, uma sessão de perguntas e respostas rápidas proporcionadas pela TVI e sobre a batuta de José Alberto Carvalho onde o nosso primeiro pode tentar esclarecer não só quem colocava as perguntas como todos nós que assistimos em casa.

Particularmente gostei da entrevista, a maioria das perguntas foram bem feitas e procuraram expor algumas das fragilidades de Passos Coelho e do próprio governo que lidera a 4 anos, ao mesmo tempo considero que respondeu razoavelmente bem, não deixando qualquer questão sem resposta.

No entanto não foi por esta entrevista que acho que Passos Coelho e o PSD irão perder as eleições ou ganhar as mesmas, considero que tudo já estará definido na cabeça das pessoas a muito tempo e como tal pouco ou nada poderá fazer para mudar o que quer que seja. Mas pode recolher alguns dividendos do que os seus oponentes possam fazer, porque neste momento e mais fácil os outros perderem que ele ganhar.

Seja como for, e como penso pela minha própria cabeça e não ligo muito a opiniões manipuladas ou números empolados pelos mídia e procuro avaliar pelo que considero bem ou mal feito com base no antes e depois, seja com governos de esquerda, direita ou centro, e como não tenho cor partidária portanto estou de consciência tranquila para dizer e votar em quem quiser, Passos Coelho voltará a ter o meu voto nas próximas eleições.

Não votarei somente porque considero que o trabalho que fez foi positivo na generalidade, basta olhar para a Grécia e perceber que cá nunca se chegou nem de perto nem de longe ao estado em que eles estão e chegaram, mas também o farei porque acho que não há alternativas credíveis nem serias e basta olhar os programas eleitorais da principal oposição para verificar as ideias utópicas onde tudo se dá e nada se paga, como se um país de serviços como o nosso pudesse viver desses devaneios...

Ao mesmo tempo olho para o programa da coligação e vejo-os prometer moderadamente e sempre com os olhos postos no que foi feito, que não se fará nada que possa deitar por terra os nossos esforços destes últimos 4 anos, e que fácil seria fazer promessas para limpar a imagem e ganhar votos.

Foram um governo que se queimou, que fez o que ninguém quis fazer antes e que deu a cara, que levou a deles avante sem se preocupar se ficariam com a imagem queimada ou não, fizeram o que tiveram de fazer e o que é certo é que mal ou bem se está a recuperar.

Cada um votará em consciência no dia 4 de outubro e depois cá estaremos para ver o que acontecerá, se nos vamos manter neste rumo de recuperação mesmo que seja lenta, ou se vamos entrar de novo num mar de oportunidades e facilidades que nos levará novamente a quase bancarrota e novas chamadas de entidades externas, depois nessa altura veremos se os que votarem seja no que for não vão fugir com o rabo a seringa...

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