quarta-feira, 3 de junho de 2015

Educar com conversa

Por dois dias seguidos a professora da minha pequena informou-nos que os comportamentos dela poderão não ter sido os melhores, desta forma procurou junto de nós o auxilio em casa por forma a evitar situações idênticas no futuro.

Todos os país passam por isto, é perfeitamente normal as nossas crianças durante a sua fase de crescimento criarem situações de conflito ou brincadeiras pouco aconselháveis entre outras, até nós adultos por vezes o fazemos e somos alvo de repreensões quanto mais a pequenada.

A questão aqui é como moldar, como chamar atenção por forma a que não repitam e alterem as suas atitudes, se com castigos, se com exemplos, se com chamadas de atenção simples, com uma ou outra palmada na altura certa, tantas são as formas de educação, umas mais correctas que outras mas também ai é difícil avaliar.

Procurei o método da conversa, é o que tento sempre fazer, conversar com ela e tentar perceber o que se passa, normalmente ela pouco ou nada diz, não costuma falar muito dos erros que comete e limita-se a ouvir e a assentir dizendo apenas que não volta a repetir.

Desta vez alterei um pouco em relação ao passado, como entra este ano para a escola tentei "negociar" com ela utilizando já o exemplo da primária, do que tenciono fazer no caso de ter boas notas ou más notas e antecipei esse acordo para o que falta da pré-escolar.

Portas-te bem durante a semana e eu recompenso-te ao fim de semana, seja lá o que isso for, portas-te mal e aplicam-se castigos ou tiro-te bonecos, ela pareceu perceber e concordar, até porque prefere isso a ficar já com um castigo imediato ou que lhe retire alguma coisa no presente.

Se foi a forma mais indicada não sei, mas acredito que bater, ralhar, ser mais castigador não será propriamente a melhor forma de "a ter na mão", prefiro aplicar a mesma formula que utilizo com os adultos, na base do dialogo porque a falar é que as pessoas supostamente se entendem ou devem entender.
 

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