sábado, 26 de fevereiro de 2011

Revolta Mundial!

Numa altura que na Europa só se fala da crise monetária e dos problemas económico-sociais, no restante mundo começam as revoltas politicas pelos direitos humanos e contra os poderes totalitários. As crises afectam tudo e todos e enquanto uns se manifestam de formas mais politicamente corretas, nos casos Europeus, noutros o uso da força e das armas são as formas encontradas para as defesas dos seus interesses.

Isto passa um pouco pela cultura dos povos intervenientes nos conflitos e a forma como estão habituados a resolver os seus problemas, muito por culpa dos seus governantes. Grandes são as diferenças existentes entre Europeus, Africanos e Asiáticos.

Quer se queira quer não, a forma encontrada para ultrapassar as dificuldades nos países mais desenvolvidos, vai muito mais de encontro a evolução dos tempos que no restante mundo, onde a forma encontrada se assemelha mais as épocas medievais em que não havia leis, e se matavam os Reis e suas famílias quando se queria assumir o poder. Tal aconteceu na Europa entre os séculos XII e XIX, em África e Ásia parece que veio um século mais tarde...

Qual das duas dará maiores resultados? Provavelmente nenhuma, uns vão continuar com problemas económicos e por muito que as democracias prevaleçam, entre uns que saem e outros que entram as ideias são basicamente as mesmas. Nos outros por maior que seja o massacre e se destituam Reis, ditadores ou seja lá o que forem, os que lhes ocupam o lugar tem uma mentalidade igual e vão continuar a fazer dos seus habitantes subordinados sujeitos a tudo.

É um mundo sem rumo e destinado a uma terceira grande guerra por culpa de todos, uns por quererem ganhar dinheiro para se sustentarem e alimentar a sua superioridade em relação aos outros, e outros por se quererem aproximar sócio-culturalmente aos mais desenvolvidos mas de formas pouco ortodoxas. Há depois uns terceiros que mesmo não sendo nada com eles tem a tendência natural de intervir em todas as situações para se assumirem como grande potencia que indiscutivelmente são.

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